sexta-feira, 25 de março de 2011

Aniversário, barbies, filmes e a invasão dos grilos!


Hey pessoas queridas que ainda se dão ao trabalho de abrir esse blog para ver se eu postei, como vão? XD

Pois é, pelo menos dessa vez só demorou uma semana, não é mesmo? Podia ser pior, vocês tem de convir comigo, até que fui boazinha. Eu até queria postar antes, mas fim de semana passado foi o meu aniversário, eu acabei viajando para Porto Alegre por motivos de força maior [/leia-se saudades de casa e dinheiro n.n] e quando voltei esses últimos dias estive bem... Um bagaço mesmo. Sério, eu devo estar com algum distúrbio de sono, porque eu durmo cedo e mesmo assim passo o dia com sono, isso não é normal! [/mesmo pra mim que definitivamente não sou normal n.n]

Bom, deixando meus possíveis distúrbios do sono e preguiça crônica de lado, eu finalmente resolvi escrever sobre o meu fim de semana, que por sinal para os meus padrões foi bem agitado. Claro, se eu só tinha três dias [/aham, cabulei alga de sexta para poder ficar um dia a mais em POA, me processem por isso] eu queria aproveitar bem, especialmente o que Pelotas não poderia me oferecer, então mesmo sabendo que isso provavelmente deve ter quebrado o bolso da mãe, convenci ela a ir a nada menos que duas sessões de cinema, almoçar fora no domingo, passear pelo shopping [/e gastando, porque impossível passear em um shopping sem ter uma vontade desenfreada de comprar uma coisinha só que seja] sem contar que eu queria [/e teria ido] mais uma terceira vez ao cinema com meu vô se ele não tivesse ficado cansado depois do almoço.

Sabem como é, cinema aqui em Pelotas só tem duas salas com um número mínimo de filmes e em Porto Alegre, poder assistir filmes no Unibanco Artplex e no GNC Iguatemi não tem chance de comparação. As poltronas são confortáveis que só aliás~

O Primeiro filme que vi foi a estréia de "Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles" e tenho de dizer que não valeu a pena para mim, talvez eu devesse ter escolhido outro tipo de filme para ver.







Não entendam mal, o filme tem efeitos legais e não é ruim, mas é tão... Inverossímil. Além de o tema de aliens com robôs de última geração ser um tema muito muito batido para ficção científica que só funciona hoje em dia se for um roteiro muito sensacional e inovador. A minha sensação foi que se eu tivesse visto um filme como "Independence Day" ou algo do estilo na sessão da tarde eu teria achado mais real do que "Invasão do Mundo". Se contar que já está enchendo essa de os americanos fazerem filmes de aliens como se só os Estados Unidos valessem a pena ser invadidos e o resto do mundo simplesmente não fosse nada. Okay eu sei que 99,9 dos filmes são assim, mas dessa vez foi fogo, nem uma imagem sequer de outros lugares foi mostrada o máximo foi uma narrativa no começo do filme sobre o que estava acontecendo no resto do mundo e uma passada na frente de uma televisão falando que Londres estava em chamas. Ah qual é, né? Assim é exagero! n.n

Sem contar que é interessante como no começo do filme os aliens são tão rápidos que eles nem conseguem ver o que estava atirando neles e depois que eles descobrem o ponto fraco dos aliens parece até que eles param na frente dos marinas pra eles atirarem. Cadê a velocidade toda que eles tinham? Não vai dizer que já cansaram... o filme recém começou! n.n

Ah outra maravilha é como um grupo de 10, 15 marinas no máximo fez o que ninguém mais no mundo inteiro tinha conseguido, tipo... se mais da metade do exército americano tinha sido dizimado com um grupinho de gente ia conseguir milagrosamente destruir uma das preciosas naves de controle dos aliens?

Esses são apenas alguns dos pontos observados do filme. Talvez nem tudo no filme seja lá tão ruim, mas foi essa a impressão que ficou depois que saí da sala do cinema. Então aprendam, se quiserem ver vão no cinema mais barato que tiver passando, não gastem exorbitâncias por uma sala magnífica por um filme que pode desapontar depois. x.x

No sábado, era o dia propriamente dito do meu aniversário e a primeira resolução tomada foi sobre o almoço: eu queria experimentar uma receita de panquecas americanas, então lá fui eu preparar as benditas na cozinha. Claro que eu não me dei conta em como demoraria para fazer as lindinhas e no fim era quase três da tarde quando finalmente pudemos almoçar. E isso só porque a minha amiga Amanda me ajudou a acabar de fazer e como virar as panquecas daquele modo simpático dos filmes. [/aniki te amo *-*]





Eu queria ter experimentado as panquecas com maple syrup, mas vocês sabem quão caro é um vidro dessa calda? Produtos importados são caaaros... e quem diria, só achei para vender no mercado público, é incrível como não importa quão caro, qualquer coisa para receitas você acha por lá, aliás. o.o/



Enfim o resto da tarde nós passamos assistindo a um filme de terror que mentira era uma comédia-n chamado "Clube do Suicídio" (Jisatsu Saakuru). Foi interessante e rendeu até boas risadas com as coisas toscas que geralmente acontecem nos filmes de terror japas. Incrível aliás como o pessoal no japão pensa mal dos J-rockers.... no filme tinha uma participação dos membros da banda de j-rock Jeanne D'Arc e tudo o que eles fizeram [/além de cantar uma música simpática] foi fazer o papel de uma gangue de delinqüentes que queriam ser famosos com sérios problemas mentais. [/porque quem quer ser famoso por ser o psicopata fundador de um clube de suicídio? n.n] Sério que a imagem dos j-rockers é tão ruim assim entre os japas? o.o




Bom, infelizmente como a aniki tinha o aniversário do padrinho dela pra ir de noite e eu tinha um filme que eu queria ver no cinema com a mãe, nós nos despedimos e algumas horas depois eu e a mãe estávamos indo no Shopping Iguatemi para ver uma exposição de bonecas Barbies enquanto esperávamos pela sessão do filme que queríamos ver.

Aliás eu já contei o meu amor por essas bonecas? Desde pequena até hoje eu sempre amei essas bonecas sendo que eu ainda tenho todas as minhas mais de 40 Barbies de todos os tipos imagináveis com todas as roupas e acessórios que deu para colecionar durante minha infância e adolescência tbm. Então para mim aquela exposição era um paraíso tão grande quanto era para uma criança na fila atrás de mim. E aquelas bonecas eram, obviamente o tipo de bonecas que eu vou morrer sem poder tocar um dedo [/Barbies de colecionador custam em média no mínimo R$ 200,00 as mais baratas e fáceis de conseguir, mas uma realmente rara pode custar R$ 5.000,00 ou quem sabe até mais x.x]

Apesar do meu celular ser uma total droga quando se trata de tirar fotos, seja pelo espaço pequeno ou pela má qualidade das benditas, eu fiz questão de fotografar para a posteridade tudo. Vou postar aqui algumas das que eu mais me apaixonei e que pudesse comprava todas [/só em sonho né? n.n]





 A que eu mais idolatro e com certeza nunca poderei ter a chance de poder sequer segurar em mãos com certeza é a Barbie Marie Antoinette da coleção Womens of Royalty. Ela é simplesmente divina e o preço dessa raridade também é uma dor no bolso: R$ 3.500,00! x.x


Ok, é fato que eu nunca vou mesmo poder segurar nenhuma dessas bonecas na mão, mas um dia quem sabe pelo menos uma barbie de coleção mais baratinha [/lembra aquelas que eu falei de R$ 200,00?] eu vou poder adicionar à minha modesta coleção de infância? [/sonha]


Well, depois de ver e fotografar todas as bonecas, passeamos pelo shopping e eu aproveitei para trocar o livro que ganhei de presente da Amanda por um outro que eu estava de olho alguns meses: Os Sete, de André Vianco. Até agora eu li pouco do livro [/ainda estou lendo as Crônicas Vampirescas da Anne Rice] mas me parece ser uma história bem interessante, ainda mais porque se passa aqui, no Brasil, litoral do Rio Grande do Sul. [/só faltava ser em Pelotas XD]


Quantas vezes você acha um livro bom de histórias vampiros e que ainda se passa em um lugar que você conhece/vive? Eu recomendo pra quem quiser dar uma olhada:




 Enfim, meia noite, na última sessão, lá fomos nós ver o filme que estávamos tanto esperando, "Cisne Negro". Eu sei, não é um filme novo, mas até agora eu ainda não tinha visto embora estivesse muito curiosa depois de ter visto a cerimônia do Oscar. [/eu gosto de julgar por mim se os filmes que ganham são bons ou nem tanto]




E querem saber? O filme é mesmo digno de um Oscar, deve ter sido um páreo mesmo muito duro com "O Discurso do Rei". As cenas são muito bem feitas e a história evolui de um modo que você acaba totalmente envolvido na trama e no fim apesar de imaginar que algo ruim vai acontecer, não sabe bem o quê. Quem gosta de suspense/drama vai amar este filme, com certeza.


Aqui vai o trailer para quem quiser ver:



No dia seguinte, almoço em família no restaurante do Clube do Comércio. Foi um tempo bom, simpático, deu pra conversar um pouco com o meu tio sobre as matérias que estou tendo na facul, ele me puxar as orelhas para no meu tempo livre estudar mais, discutir sobre eventos de anime e cosplay com o filho da namorada do meu tio, o Chrys e ao mesmo tempo saborear um simpático e delicioso buffet de comidas sempre maravilhosas. [/é eu gosto desse restaurante, até sushi eles tem na parte das saladas!]

Mais tarde o filme que eu gostaria de ter levado meu vô para ver seria "O Discurso do Rei". Não que eu já não tenha visto, este eu vi nas férias, mas é um filme simplesmente muito bom e é o tipo de filme que eu acho que meu vô gostaria.



O plano era tirar ele de casa e fazer ele pisar em um cinema depois de sei lá quantos anos sem ir em um. Aposto que ele nem lembra mais como é. o.o

Mas como ele estava muito cansado, no sim acabamos cancelando esse programa e eu e a mãe ficamos vendo os episódios de "Supernatural: The Animation", um anime da série produzido pelo mesmo estúdio de Death Note. A série é melhor mas o anime também é bem legal, recomendo bastante! /o/

 Mas vou deixar registrado aqui que ele me prometeu que da próxima vez que eu chamar ele para o cinema ele vai, não importa o dia, não importa a hora, a distância, o cinema ou o preço. E eu vou cobrar hein? n.n

Talvez eu leve ele pra ver harry potter na estréia em 3D mwhahahahaha


Voltando a Pelotas, a vida continua e no resto dos dia não teve nada de muito extraordinário para se falar, exceto pelo curioso caso dos grilos que aconteceu ontem.


Imaginem a cena: Tempo chuvoso, 9 da manhã, alunos liberados mais cedo da aula de cálculo e começa a chuviscar. Nada de anormal, não? Mas então quando se busca abrigo no prédio da nutrição é que começa a ficar estranho.


Quando vemos um grilo do lado de dentro não damos atenção, porque afinal um ou dois é normal com tanto mato em volta. Mas quando você olha para o teto e vê tantos que você não pode contar, sem nem falar nos das paredes e nos que subiram nas cadeiras a coisa fica fora do normal!


E não foi só no térreo, subindo as escadas acima você podia ver uma variedade enorme de grilos todos fazendo seus barulhinhos característicos das paredes e teto. Tinha mais grilo no prédio do que à vista na rua, pelo amor de Deus!


Sinal de boa sorte ou não, esse não foi um evento simpático não, aposto que muitos outros concordam. n.n


So... Acho que depois de todo esse falatório e esse post imenso eu vou ficando por aqui. Pelo conteúdo isso aqui já deveria valer até por três postagens, então sintam-se à vontade para quaisquer comentários. XD
 
happy
See yaa people~

segunda-feira, 14 de março de 2011

De volta e com presente para os fãs de Hetalia!


Pois é, foi um longo tempo sem dar as caras por aqui não? E eu nem posso dizer que foi por falta do que falar, porque coisas para contar não faltaram, com toda certeza. Acho que posso mesmo culpar o meu desânimo de fim de ano e letargia de férias resumindo, minha grande preguiça como o motivo principal por ter deixado de escrever. Mas sabem como é, eu preciso voltar à vida normal na faculdade aqui e isso também me fez [/depois de certos puxões de orelha de algumas pessoas XD] lembrar de voltar também a escrever por aqui.

Sentiram minha falta? [/apanha]

Bom, como voltar a fazer algo que se tinha parado é sempre algo um tanto delicado, eu não tinha bem idéia ainda de o que eu deveria escrever aqui [/só estou mesmo escrevendo o que está se passando pela minha cabeça no momento] então acho que vão ter que se contentar em saber como anda a minha rotina de universitária.

Sim as aulas começaram quinta-feira da semana passada só, mas tem algumas novidades em relação ao início de semestre passado. Agora, pra começo, eu já não estou mais no hotel, mas sim em um pensionato de estudantes do mesmo dono, o que foi uma bela mudança porque, apesar de perder em localização [/partindo do centro para mais longe um pouco], meio que ganhei em qualidade. Afinal muito melhor morar em um local com internet wireless que não cai e que conecta fácil, além de uma tv que pega alguns canais de tv a cabo, com certeza. Além do mais, pelo menos dessa vez eu estou morando com gente que tem mais ou menos a minha idade e também está em ritmo de faculdade, o que é bem mais simpático.

Posso dizer que por esses motivos, esse ano está sendo mais fácil do que no ano passado aguentar a saudade de casa, mesmo que não tenha passado ainda um período relativamente grande de tempo para comparação. Não que eu não sinta saudade, é só mais... Acho que meio que depois de um ano acabei me acostumando com a idéia, só isso.


Sobre as aulas em si... bem, eu até que estou gostando dos meus professores até agora, com uma exceção. O professor de ALGA [/que não, não é o mesmo do ano passado] é que está me dando a sensação logo na primeira aula que assisti [/admito, faltei a primeira de preguiçosa quando ouvi barulho de chuva u.u] que vai explicar tão maravilhosamente bem como o outro professor, se não melhor. Notaram a ironia da coisa?

Pois é, fazer o que, se ganha em umas batalhas, se perde em outras. Por outro lado, o professor que vai nos dar programação é o mesmo que me deu a prática de TD semestre passado. Como ele explica legal, eu acho que não vou ter muitos problemas com essa disciplina, que eu nunca cursei antes, mas me assustei só de ver meus colegas que passaram em algoritmos de primeira rodando...


Mas vamos ver daqui a pouco quando eu tiver a primeira prática (até agora só tive aula teórica). x.x


Mas hey, o que mais eu posso falar além da minha vida de universitária entediante? vejamos... Ah sim, lembram da fanfic que eu estava fazendo crossover de Hetalia e Supernatural? Pois então, eu postei o primeiro capítulo [/após aquele prólogo pequenininho e digno de pena] e agora estou trabalhando no segundo capítulo, que já está pela metade.


A boa notícia é que apesar da demora, eu realmente estou fazendo capítulos grandinhos [/pelo menos para o meu normal] com algo como 3 mil e tantas ou 4 mil palavras no mínimo segundo as contagens dos sites e do word. E a fica tem até capa, olha que bonitinho u.u


Bonitinha, não? Aí vai o resumo coxo pra quem se interessar:

"O apocalipse passou e apesar de todos os problemas com monstros e a guerra civil no céu, tudo parecia estar 'normal' para os irmãos Winchester. Mas o que acontece quando países começam a simplesmente serem varridos da face da terra sem motivo aparente?"


Faz bem mais sentido para quem já conhece tanto Hetalia quanto Supernatural, mas ainda assim quem conhece um só também consegue acompanhar sem problemas a história, creio eu.


A Lesson Never Learned on History Classes


Ah sim, e para os fãs de Hetalia que ainda não sabem, Hetalia the Movie: Paint It White já foi lançado na internet e legendado para o inglês. Infelizmente acho que ainda vai demorar um pouco até um fanssuber legendar o filme em português e como eu sei que muita gente deve estar se mordendo pra ver por aí para ver e como mesmo apesar de meu inglês não ser nada muito magnífico eu traduzi o filme para poder ver com a mãe, vou disponibilizar a tradução das legendas em inglês de minha autoria.


Atentem que eu nunca traduzi anime na vida e pode sim ter erros, mas acho que apesar de tudo está passável. Então aí vão os links amores /o/


Movie RAW (.avi sem legendas) - http://www.megaupload.com/?d=TGGAGXFM
Legendas em português -  http://www.4shared.com/file/Ojr1sAYC/Hetalia_the_movie_pt-br.html


Só peço que por mais coxa que seja a minha tradução, a respeitem pelo fim de semana que eu perdi traduzindo isso no carnaval, okay? Ç.Ç


Bem, acho que agora eu não tenho mesmo mais o que falar... Pelo menos não por hoje, já foi informação o suficiente para um retorno razoável, certo? Quem sabe amanhã eu esteja de volta já afinal... XD 
happy
See yaa people~

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Animais de Estimação: seus amigos para todas as horas

 
Hoje eu não sabia sobre o que falar, para falar até algumas horas atrás, mas acabei me inspirando enquanto esperava o ônibus Universidade na parada, quando um cachorro todo preto passou por mim. Bateu uma saudade da minha coisinha preta lá em casa e eu decidi falar hoje sobre animais de estimação. Ok, eu resolvi falar sobre as minhas experiências no assunto, mas enfim, história pra contar aqui não vai faltar, acreditem, apesar de eu só ter tido dois bichinhos de estimação até hoje - um peixe e uma cadelinha -, a história não é pequena.


Minha cadelinha se chama Pandora e tem 7 anos e 11 meses de idade. É uma coisinha preta muito fofucha, da raça Daschund muito manhosa e extremamente apegada a mim. É sempre uma dificuldade fazer ela entender que não pode vir comigo pra Pelotas toda vez que eu vou levando a mala de volta pro elevador. x.x'

A história de como eu ganhei ela é interessante... Parece até coisa de destino que eu acabei com ela no fim, porque no início a idéia não bem era essa. Mas é melhor eu começar do início, sim?

Eu sempre quis um animal de estimação. Em especial, eu sempre quis um cachorro. Era um sonho desde quando pequena eu vi o desenho 101 dálmatas da Disney ter um filhote de dálmata em casa, mas em 12 longos anos eu nunca consegui ganhar nem mesmo um peixe que fosse. 

E de quem era a culpa disso? Minha avó.
casa
Eu sempre morei com meu vô, minha vó e a minha mãe em um apartamento relativamente grande. O problema nunca foi o espaço, mas o que tinha acontecido quando minha mãe e meus tios eram pequenos e que fez a vó abominar a idéia de ter um bicho de estimação - fosse qual fosse - em casa. Só que isso não deixava de ser injusto para mim, afinal qual a culpa que eu podia ter antes de nascer de que a gata da minha tia tinha morrido depois de cair 3 vezes do 9° andar? Ou que o cachorro do meu tio tivesse sumido quando tinha ficado aos cuidados de um conhecido da família enquanto todo mundo tinha ido acampar e viajar?


O fato era que por mais que eu implorasse chorasse e fizesse de tudo que se imaginar por um animal de estimação [/eu já nem estava mais àquela altura querendo que fosse um dálmata especificamente, podia ser qualquer bicho, qualquer um, gato, peixe, passarinho, tartaruga, cachorro, porquinho da índia... qualquer um!] não consegui de jeito nenhum ganhar uma chance.

Talvez seja por isso que desde pequena sempre fui louca por bichinhos de pelúcia, eles foram o mais próximo de um animal de estimação que eu poderia jamais ter naquela época eu ainda não consigo dormir se não tiver abraçada em um deles.


Eu tive que contrabandear comprado com o dinheiro da merenda que eu não estava comendo no colégio para poder comprar um peixe e seu aquário escondidos pra colocar no meu quarto! n.n


Bom depois que eu comprei o peixe aí ninguém ia me fazer devolver ou jogar na pia né? Então assim eu ganhei meu primeiro bichinho de estimação, um peixe que, como fã maluca de Saint Seiya que sou [/e naquela época eu era muito mais XD], chamei de Saga. [/era um beta azul, sim? u.u]


Com isso eu meio que já tinha me conformado de que eu nunca poderia ter um cachorro e que o Saga ia ser o único animal de estimação que eu poderia ter. E bem, ele com certeza pra mim era mágico, mesmo que um peixe não faça muita coisa além de nadar no aquário [/Eu juro que consegui ensinar ele a me devolver beijos. XD]


Me disseram: "Esse peixe não vai durar uma semana vivo!" "você n ão sabe cuidar de um animal de estimação" entre outras frases parecidas assim que descobriram o coitado. Mal agouro foi o que não faltou, mas eu cuidei dele direitinho e ele sobreviveu feliz e saudável por bem mais que uma semana.


Na realidade, ele viveu por 3 anos e meio. Eu sei que geralmente um peixe beta vive cinco anos, mas não deu pra fazer muita coisa quando ele ficou doente. [/o que com certeza não foi por falta de cuidados, o veterinário garantiu que não foi '-']

É interessante ressaltar que as minhas tias, essas que falaram que eu não saberia cuidar e o peixe morreria em uma semana também tiveram vários peixes beta e os delas nenhum durou mais que 1 ano. Quem foi que disse que sou eu que não sei cuidar de um peixe? n.n


29 de dezembro de 2002. A cadela do meu tio [/chamada Yasmin] que, por um descuido em um passeio na praça estava esperando filhotinhos, tem três crias pequeneninhas e fofinhas: dois machos e uma fêmea. E depois de três, quatro semanas, quando eles foram viajar, deixaram os filhotes e a mamãe lá em casa, pra mim cuidar temporariamente.


Eu tenho que dizer que sério, mesmo pequenininhos e mal abrindo os olhos eram umas fofuras. Sabem quando eu disse que já tinha me conformado em não ter um cachorro? Ao ver aqueles filhotes essa informação foi deletada do meu hd completamente.


À primeira vista, apesar de achar todos muito fofos, eu já tinha uma preferência enorme pela cadelinha. Era quase tipo amor à primeira vista: bati os olhos em cima dela e veio aquele pensamento de que eu tinha que ficar com ela. Mas óbvio que quando eu pedi recebi um sonoro NÃO! ¬¬'


De qualquer forma, eles ficariam duas semanas lá em casa e eu, toda feliz com aqueles filhotes quase patinando enquanto tentavam caminhar no chão da sala, dei nomes para os três (já que eu não ia chamar eles o tempo todo de filhote 1 filhote 2 e filhote 3 né? n.n


Mais uma vez, me inspirei em Saint Seiya para dar os nomes e nomeei o menorzinho dos cachorrinhos de Shiryu, o do meio de Shura e a cadelinha - que era a mais velha - de Pandora. Até coloquei fitas de cores diferentes neles para diferenciarem qual é qual, especialmente porque estávamos tentando já acostumá-los com ração de filhote (mesmo que ainda estivessem mamando era época já de eles começarem a desmamar) e a Pandora era muito, muito gulosa e se a gente deixasse ela comia por ela e pelos irmãos, enquanto que o Shiryu se não cuidássemos não comia nada, só mamava.


Assim, o Shiryu tinha uma fita amarela, o Shura uma fita azul escura e a pandora uma fita rosa para diferenciar. E eu continuava a chorar, implorar por um daqueles filhotes, argumentando que eu provara ser responsável uma vez que fazia um ano que eu tinha o saga e ele continuava vivo e saudável e eu mesma era quem cuidava, dava comida, limpava o aquário e tudo mais.


Eu tinha um ponto até aí. Se todo mundo duvidava que eu pudesse cuidar de um bicho de estimação eu provei o contrário mesmo que com um cão fosse muito mais complicado que se lidar com um peixe.


Enfim, a insistência venceu e me disseram que eu poderia ficar com um. E quando me disseram isso eu já sabia exatamente quem eu queria: a Pandora. Mas me disseram que não, que se eu quisesse um teria que ser um dos cachorrinhos porque segundo eles daria menos trabalho... ¬¬


Bom, eu não ia discutir mais né ou então poderia perder os avanços de ter chegado até ali afinal. Então assim, eu acabei escolhendo o Shura embora eu ainda tivesse uma predileção enorme pela Pandora.


O tempo deles em casa acabou e, como eles ainda estavam mamando, meu tio levou todos de volta pra casa dele quando voltou da praia. Mas a promessa de que eu teria o Shura depois ficou feita.


Quando finalmente chegou o dia em que me disseram que eu podia ir buscar no dia seguinte o Shura, eu estava louca de felicidade. Era final de fevereiro, faltando um mês mais ou menos para o meu aniversário e eu estava mais que feliz em ter ele como presente adiantado. E quando eu cheguei lá adivinhem? cadê o Shura?


O que aconteceu foi que a família do cachorro-pai encontrou com a esposa do meu tio na rua e ficou sabendo dos cachorrinhos e quis levar um. Mas eles queriam um cachorrinhO, então ela entregou o Shiryu pra ele. Mas quando meu tio chegou do trabalho e soube ficou muito muito brabo porque ele também queria o Shiryu [/que, aliás, ele já tinha escolhido outro nome - Duque - já que ele não gostou da minha linda sugestão ¬¬] e no fim eles tiveram que ir trocar o Shiryu/Duque com o Shura pra fazer meu tio feliz de novo. n.n


Minha mãe, vendo o meu desespero porque afinal só me deixariam ter um dos filhotes se fosse um dos cachorrinhos e tinham dado o que eu tinha escolhido [/e sério naquela hora eu queria chorar mesmo] disse que tudo bem, que então nesse caso não tinha problema e eu podia ficar com a Pandora então.


A Pandora, que foi justamente a que eu mais gostei, a mais velha e mais forte da ninhada, e a que ninguém mais quis. Parece destino até, não acham? No fim, por mais que a minha mãe até hoje ainda lembre de que não foi justo darem o cachorrinho que eu tinha escolhido porque eu já tinha escolhido antes do meu tio ou de qualquer um ter escolhido algum, eu não me importo mais.


Não é que eu não gostasse do Shura, mas é que no fundo eu sempre quis a Pandora e por isso aceitei a troca muito bem. Eu só tive medo de ficar sem nenhum quando soube e, uma vez que isso ficou claro que não ia acontecer, eu fiquei tranqüila.


hoje eu digo que não troco a Pandora por nada nem ninguém no mundo. Minha mãe vive me provocando se eu trocaria ela por um dálmata, como sempre tinha sido meu sonho quando eu quis ter um cachorro, mas eu digo que não, porque eu e ela temos uma história juntas. São quase oito anos e mesmo que tenha vezes que eu fico muito braba com ela por alguma coisa que ela fez ou por latir até dizer chega naquele dia em que eu estou morrendo de dor de cabeça, nunca dura mais que 24 horas e no fim eu quando estou aqui às vezes quase não consigo dormir sentindo falta de um certo calombinho preto na minha cama que se mexe de note e se aconchega perto de mim, de um bicho preto que sempre me recebe na porta latindo e fazendo festa mesmo se eu só saí por alguns minutos e que eu sei que acima de tudo me adora tanto quanto eu a adoro ou ainda mais.


No fim é isso que um animal de estimação deve ser para a gente, não? Um amigo(a) para todas as horas que precisa tanto da nossa proteção quanto do nosso carinho. E vocês, já tiveram algum animal de estimação? Tenho certeza de que há muitas histórias tão bonitas quanto ou ainda mais que a minha por aí para serem contadas. Quem sabe você conte a sua via comentários?


Enfim, vou encerrar com fotos da minha coisinha preta fofa para vocês conhecerem [/meu orkut está recheado delas em um álbum XD]



happy
See yaa people~

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

The best film of ever ever ever ever! *.*


Well well... Hoje [/depois de de novo ter demorado a atualizar isso aqui x.x] eu volto a postar falando de um assunto que imagino que todo mundo atualmente deve estar ciente: sexta feira estreou nos cinemas de todo o país HARRY POTTER AND DEATHLY HALLOWS - PART ONE. E, como fã louca e fissurada de hp eu não poderia deixar isso passar sem comentar sobre.

SE VOCÊ NÃO VIU O FILME OU NÃO LEU O LIVRO E NÃO QUISER SPOILERS, PARE DE LER ISSO AGORA! [/depois não diga que eu não avisei, uh?]

Enfim, vamos ao que interessa. Cinemas lotados, aquela montoeira de fãs loucos para ver o filme com as expectativas de sempre e esperando pelo que nos prometiam ser o melhor de todos os filmes da série já lançados e adivinhem? Foi tudo isso e mais, pelo menos na minha opinião.

Eu mal posso esperar para ver o próximo e último porque em 3D, vai ser tipo, muito demais. Imaginem só a batalha de Hogwarts com aqueles feitiços saindo da tela? e o dragão destruindo o hall do Gringotes? Sem palavras *O*

Mas vamos à critica mais esmiuçada do filme. Teve partes mudadas? Tiveram, mas foram detalhes que, do jeito que foram refeitos, ficaram bons e se você não tivesse lido o livro umas mil e uma vezes, não teria feito muita diferença porque a história do filme fluiu tão bem quanto a do livro. Inclusive, as partes que são paradas no livro pareceram mais vívidas e pesadas no filme com as pequenas alterações aqui e ali que foram feitas.

Outro ponto muito bom no filme foram as tiradas de humor que cortavam o clima tenso aqui e ali, especialmente as protagonizadas pelo Ron [/Rupert Grint]. É impossível não rir das cenas dele no ministério e sério, o cinema todo caía na risada constantemente por isso.

Mas mesmo o riso não podia durar o tempo todo, uma vez que sabemos que Deathly Hallows é um livro sombrio, e a totalidade precisava ter um tom mais negro, sem contar as perdas que vamos contando ao longo da história, indo desde a morte da Hedwig até o enterro do Dobby.

O enterro. Sinceramente foi uma das partes mais emocionantes e tristes de todo o filme. Durante todo o desenrolar, vemos Dobby aqui e ali em cenas engraçadas, ajudando ao seu modo, o que nos lembra [/caso tivéssemos esquecido] o quão carismático o elfo era, para depois, o perdermos naquela cena triste no final do filme.

No livro, a morte dele já tinha sido uma cena bem triste, é verdade, mas no filme, ela pareceu ainda mais emocionante, de modo que tenho certeza de que fez muitas outras pessoas [/além de mim] chorarem em pleno cinema.

Eu lembro de que quando li o livro fiquei triste por ele, mas não chorei. Eu chorei mais pelo Snape que por ele, sendo que eu no começo do livro detestava o Snape até a morte por conta da morte do Dumbledore em Half Blood Prince. Só houveram outras duas vezes nos outros seis filmes que eu chorei ao assistir [/ou ler], que foram especificamente as cenas da morte do Sirius e do Dumbledore.

Outra cena triste no filme foi bem no começo, quando a Hermione oblivia os pais e vai sumindo das fotos a medida que o feitiço trabalha. Foi algo tocante e que o livro não poderia ter explorado já que só temos a menção a isso [/uma vez que estamos sempre acompanhando a história pelo ponto do Harry e ele não estava lá]. Eu só no começo do filme juro que senti falta daquela parte, quando os Dursley deixam a casa do Dudley dizendo ao Harry "eu não te odeio" e a tia Petunia abraçando ele por isso como se ele tivesse acabado de se tornar um herói. Eu teria rido disso.

Também acho que podiam ter feito uma cena, por menor que fosse do Harry enterrando o olho do Moody e marcando uma árvore em memória a ele, já que não puderam fazer um enterro decente para ele. Achei que a morte dele meio que foi simplesmente ignorada, é quase como se não tivesse acontecido, mais do que no livro (que já me deu um pouco dessa sensação).

A descoberta também de Regulus como o R.A.B. eu achei um pouco forçada talvez, mas imagino que isso se dê pela falta de tempo para se desenvolver o livro, mesmo se dividido em duas partes. Oras, o filme já teve praticamente 2h30min de duração do jeito que estava, então dá pra entender porque algumas coisas precisam acontecer mais corridas que outras. Mas eu ainda gostaria de ter visto o Harry analisando os quarto do Regulus e do Sirius com mais cuidado, olhando as fotos na parede, os recortes de jornal...

Também gostaria de ter visto o monstro servindo o trio com mais vontade, como quando depois que ele conta a história toda do Regulus para o Harry e ele dá o falso medalhão de volta, o elfo começa a cozinhar bem pra eles e não praguejar mais. Teria sido bem legal uma visão dessa transformação [/isso também ajudaria em ver depois a cena da batalha em que os elfos saem da cozinha para ajudar a lutar contra os comensais liderados pelo Monstro].

A mansão Malfoy ficou simplesmente deslumbrante no filme, quero dizer, é uma vista e tanto, assim como o ministério [/mas oras o ministério não era grande novidade para nós, certo?]. A casa dos Lovegood também é bem curiosa, do modo como podemos imaginar nos livros.

O conto dos 3 irmãos, como uma pequena animação de desenhos em um pergaminho combinou perfeitamente, mais do que se tivesse sido apenas uma cena com atores reais.

Para completar, o ponto em que o filme parou, com o tio Voldie roubando a varinha das varinha do túmulo do Dumbledore e lançando aqueles feitiços pra testar... olha foi de arrepiar. Você vê as letrinhas rodando e dá vontade de chorar em lembrar que ainda tem mais aproximadamente 8 meses pela frente antes que você possa ver a contiinuação.
E se pensamos assim quando vemos, então é porque foi um ponto realmente bom de parada, do contrário não daria tanta vontade assim de ver o resto.

Balanço geral: teve algumas coisinhas aqui ou ali que senti falta, mas mesmo assim that was the best film of ever ever ever ever ever time in hp productions!!! Aprovadíssimo e recomendadíssimo mais que qualquer outro filme, pela fidelidade ao livro, efeitos esplêndidos e ritmo de filme bem bolado.

So, se você não viu Harry Potter and the Deathly Hallows - Part One, corra para ver e, se viu, faça que nem eu e já se prepare para ver de novo porque vale a pena XD

[/note que eu vou mesmo ver de novo, com a mãe quando for a POA porque sempre vimos todos os filmes de Harry Potter no cinema juntas, mesmo quando eu já vi /o/]

Agora mudando um pouquinho o foco, lembrei de mais uma coisa, aproveitando o assunto de hp para indicar aos que lêem em inglês e gostam de hp e Hetalia:

Blurring House Lines by Lily Winterwood é uma fanfic crossover incrível que eu andei lendo ultimamente de Harry Potter e Hetalia Axis Powers. A autora fez uma fanfic não só enorme, que abrange os seis primeiros livros da série de Harry Potter, como conseguiu incluir as nações na história de um modo não forçado, mas natural e que fez realmente todo o sentido. São 70 capítulos encantadores, focados na passagem das nações como estudantes em Hogwarts, mas sem esquecer de Harry e companhia e sim complementando a história, se envolvendo de modo que não tirou o papel de herói do Harry.

Quanto aos caisais [/sim, [é yaoi, mas tem casais héteros também] há uma variedade para nenhum fã de hetalia se sentir excluído: temos FrUk [/ou France x England], USUK [/ou America x England], AsaKiku [/ou England x Japan], USBele [/ou America x Belarus, eu nunca tinha visto esse par antes o_o] entre outros mais. Já de hp, são seguidos os pares canônicos.

Resumo traduzido para dar um gostinho~

"Aceito em Hogwarts e selecionado para a casa Sonserina, Arthur Kirkland tem que provar para o resto da escola que nem todos os sonserinos são maus enquanto se confronta com o fato de que ele é muito mais que um bruxo comum."


Já há também uma continuação que abrange os acontecimentos do sétimo livro em andamento, embora que ainda esteja no começo: Nil Desperandum.


Aqui vai o resumo da continuação~


"Hogwarts é mais como um sonho para as Nações agora, especialmente Arthur Kirkland enquanto ele enfrenta o regime totalitário de Voldemort. Continuação de Blurring House Lines, segue a trama de Deathly Hallows."



Já digo: é um prato cheio a leitura dessas duas fics XD


Ah e antes que eu me esqueça, comecei a tradução de The Red String of Fate e o primeiro capítulo está postado já na minha conta no ff.net


O Fio Vermelho do Destino

Por hoje eu fico por aqui e amanhã ou depois [/quem sabe quanto tempo eu vou demorar para postar? XD] nos vemos nesse mesmo blog mas não necessariamente nesse mesmo horário /o/

See yaa people~